O Lugar Onde Pertenço
Proposta: Ensaio
Dimensões: 150cmx130cmx120cm
Materiais: Cantoneiras, Telhas de Fibrocimento, Telhas de Policarbonato,
Telha de Zinco, Plásticos maleáveis, Madeira, Tijolos
Dimensões: 150cmx130cmx120cm
Materiais: Cantoneiras, Telhas de Fibrocimento, Telhas de Policarbonato,
Telha de Zinco, Plásticos maleáveis, Madeira, Tijolos
Sinopse:
No trajecto que percorro entre a paragem de autocarro e a minha casa, comecei a captar, em formato fotografia e apenas como forma de registo, algumas particularidades do lugar onde habito, como por exemplo, especificidades de cada casa, jardins ou terrenos sem dono, mas que se denotava neles a presença humana. Pequenos pormenores seja do exterior como, por vezes, do íntimo/privado que se estende para fora (através das janelas ou portas abertas) foram também objecto do meu registo. Realizei este exercício não só durante o dia, mas também em alturas nocturnas/final do dia, onde se acendiam já algumas luzes do recôndito de cada casa, despertando assim um sentimento de protecção e descanso que provinha de cada domicílio. Fotografei estas particularidades numa procura de perceber até quais os limites do lar, do espaço de conforto de cada pessoa, numa certa dictomia exterior/interior. Os detalhes mencionados acima passavam por ser situações casuais do quotidiano, como roupa estendida (ou alguém no acto de estendê-la), estatuetas nos jardins, extensões não autorizadas da própria casa ou das arrecadações destas, tijolos a segurar as telhas, os números das portas diferentes em cada residência, as caixas de correio, entre outros. Essencialmente, elementos que identificam e personalizam cada casa, mesmo que esta pertença a uma tipologia de bairro, normalmente standardizado. Aqui encontrava o meu ponto de interesse. Para além do meu fascínio em registar as pequenas acções diárias das pessoas, as suas rotinas, também me interessava perceber o facto de como cada pessoa tinha/tem a necessidade de, num bairro standardizado com as casas todas iguais ou semelhantes, individualizar a sua própria casa. Evidentemente, tal acontece no íntimo de cada casa, contudo, quando esta necessidade é transportada para o seu exterior, vemos a necessidade de prolongar o próprio lar para fora. Assim, cada casa ganha a sua personalidade a partir de vários aspectos, tornando-se única e singular. Há aqui um fenómeno de afirmação de cada indíviduo, de cada família - cada casa vai crescendo e moldando-se de acordo a estas, concedendo assim um novo aspecto à paisagem urbana, sendo num primeiro momento um pouco insólita ou desorganizada, mas tornando-se depois, para quem habita num espaço semelhante a este, bastante confortável e acolhedor. Desta forma, o espaço exterior, o próprio bairro, aproxima-se à ideia de lar, de familiar, encontrando-se aqui uma sensação de bem-estar e comodidade.
A partir desta ideia de personalização numa procura de tranquilidade, conforto e aconchego, decidi trabalhar na construcção de um objecto que pudesse compilar algumas destas características físicas, baseando-me essencialmente nas estruturas que normalmente são construídas nas traseiras de cada casa, como arrecadações ou anexos ou extensões destes. Recorrendo a materiais iguais ou semelhantes àqueles que normalmente são utilizados, recolhi cantoneiras de ferro para a estrutura, madeiras, plásticos, telhas de policabornato, telhas de zinco e telhas de fibrocimento, tijolos, entreoutros materiais. Deste modo, o meu processo de trabalho assemelhar-se-ia ao mesmo que as pessoas têm para a construcção das suas extensões, utilizando materiais que têm ao seu alcance, numa espécie de acumulação destes.
No trajecto que percorro entre a paragem de autocarro e a minha casa, comecei a captar, em formato fotografia e apenas como forma de registo, algumas particularidades do lugar onde habito, como por exemplo, especificidades de cada casa, jardins ou terrenos sem dono, mas que se denotava neles a presença humana. Pequenos pormenores seja do exterior como, por vezes, do íntimo/privado que se estende para fora (através das janelas ou portas abertas) foram também objecto do meu registo. Realizei este exercício não só durante o dia, mas também em alturas nocturnas/final do dia, onde se acendiam já algumas luzes do recôndito de cada casa, despertando assim um sentimento de protecção e descanso que provinha de cada domicílio. Fotografei estas particularidades numa procura de perceber até quais os limites do lar, do espaço de conforto de cada pessoa, numa certa dictomia exterior/interior. Os detalhes mencionados acima passavam por ser situações casuais do quotidiano, como roupa estendida (ou alguém no acto de estendê-la), estatuetas nos jardins, extensões não autorizadas da própria casa ou das arrecadações destas, tijolos a segurar as telhas, os números das portas diferentes em cada residência, as caixas de correio, entre outros. Essencialmente, elementos que identificam e personalizam cada casa, mesmo que esta pertença a uma tipologia de bairro, normalmente standardizado. Aqui encontrava o meu ponto de interesse. Para além do meu fascínio em registar as pequenas acções diárias das pessoas, as suas rotinas, também me interessava perceber o facto de como cada pessoa tinha/tem a necessidade de, num bairro standardizado com as casas todas iguais ou semelhantes, individualizar a sua própria casa. Evidentemente, tal acontece no íntimo de cada casa, contudo, quando esta necessidade é transportada para o seu exterior, vemos a necessidade de prolongar o próprio lar para fora. Assim, cada casa ganha a sua personalidade a partir de vários aspectos, tornando-se única e singular. Há aqui um fenómeno de afirmação de cada indíviduo, de cada família - cada casa vai crescendo e moldando-se de acordo a estas, concedendo assim um novo aspecto à paisagem urbana, sendo num primeiro momento um pouco insólita ou desorganizada, mas tornando-se depois, para quem habita num espaço semelhante a este, bastante confortável e acolhedor. Desta forma, o espaço exterior, o próprio bairro, aproxima-se à ideia de lar, de familiar, encontrando-se aqui uma sensação de bem-estar e comodidade.
A partir desta ideia de personalização numa procura de tranquilidade, conforto e aconchego, decidi trabalhar na construcção de um objecto que pudesse compilar algumas destas características físicas, baseando-me essencialmente nas estruturas que normalmente são construídas nas traseiras de cada casa, como arrecadações ou anexos ou extensões destes. Recorrendo a materiais iguais ou semelhantes àqueles que normalmente são utilizados, recolhi cantoneiras de ferro para a estrutura, madeiras, plásticos, telhas de policabornato, telhas de zinco e telhas de fibrocimento, tijolos, entreoutros materiais. Deste modo, o meu processo de trabalho assemelhar-se-ia ao mesmo que as pessoas têm para a construcção das suas extensões, utilizando materiais que têm ao seu alcance, numa espécie de acumulação destes.
Eu Aparente
Proposta: Eu Aparente
Dimensões: 130cmx20cmx20cm
Materiais: Fimo, Mdf, Colunas, Instalação Sonora
Sinopse:
Resposta à proposta do Eu Aparente no qual devia captar as minhas principais características físicas que me identificassem como uma primeira impressão. Sendo assim, optei por criar uma espécie de busto minúsculo fazendo alusão à minha altura. Contudo, acompanhado por este, criei uma instalação sonora, na qual trabalhei diferentes tonalidades da minha voz. Sendo uma característica muito presente pois é bastante grave, contrapondo assim a minha baixa estatura.
Dimensões: 130cmx20cmx20cm
Materiais: Fimo, Mdf, Colunas, Instalação Sonora
Sinopse:
Resposta à proposta do Eu Aparente no qual devia captar as minhas principais características físicas que me identificassem como uma primeira impressão. Sendo assim, optei por criar uma espécie de busto minúsculo fazendo alusão à minha altura. Contudo, acompanhado por este, criei uma instalação sonora, na qual trabalhei diferentes tonalidades da minha voz. Sendo uma característica muito presente pois é bastante grave, contrapondo assim a minha baixa estatura.
Eu Sou a Minha Casa e Todas as Velhas Sombras que a Habitam
Proposta: Eu Interior
Dimensões: 180cmx150cmx120cm
Materiais: Ripas plainadas de madeira de pinho, Casquilho, Colunas, Instalação Sonora
Sinopse:
Vão completar três anos que deixei para trás a casa onde, para mim, achava que tinha estabelecido todo o meu caminho e todos os meus ideais que até àquele momento eu acreditava e pensava serem já os definidos. Um lugar onde eu habitara durante dez anos e onde foi palco de muitos momentos plenos, conflituosos, duvidosos, fomentados por desgostos e alegrias. No entanto, era o lugar onde eu pertencia, um sítio e um momento que não esperava sair e que, por necessidades que ultrapassam todas as vontades, recordações e carinhos, num acto desumano de despejo, eu e a minha família fomos obrigados a deixar a nossa casa.
Não era, contudo, o primeiro momento em que o acto de mudar de casa acontecia na minha vida. Por necessidades de crescimento familiar e outras ligadas a nível económico, o acto de mudar de habitação era algo que já se encontrava e se encontra presente no caminho percorrido pela minha família. São cinco os lugares de habitação que são possíveis ser indicados, e é sempre de maneira afectuosa que são tratados, sendo identificados e diferenciados por mim e pela minha família pelas cores da sua construção – casa verde; casa cor-de-rosa; casa bege; casa marron; casa branca. Apresentando-os de maneira cronológica, cada casa tem um peso diferente no seio familiar consoante as vivências e as fases de cada indivíduo. Cada casa parece representar as diferentes épocas e vivências que se ligam inteiramente às necessidades emocionais, sociais e económicas do agregado em causa.
Importante será sublinhar que todas estas habitações são localizadas num mesmo espaço nos subúrbios do Porto – Gondomar. Os caminhos à volta de cada casa cruzam-se e parecem estabelecer relações afectivas que entrelaçam o peso, as recordações e os sentimentos diferentes que cada uma destas moradias apresenta.
Como eu acredito na palavra “casa” como mais verdadeira e mais sincera que “lar”. O sentimento de conforto, bem-estar e pertença a algum lugar está inteiramente ligado, pelo menos na língua portuguesa, a “casa” e não a “lar”. Reivindicando isto acredito que, não só todo este conjunto de habitações a que já pertenci (pertenço) e já habitei, são a minha casa, como também todo o lugar e caminhos que os envolve e cria em mim a ligação que tenho a este lugar.
Dimensões: 180cmx150cmx120cm
Materiais: Ripas plainadas de madeira de pinho, Casquilho, Colunas, Instalação Sonora
Sinopse:
Vão completar três anos que deixei para trás a casa onde, para mim, achava que tinha estabelecido todo o meu caminho e todos os meus ideais que até àquele momento eu acreditava e pensava serem já os definidos. Um lugar onde eu habitara durante dez anos e onde foi palco de muitos momentos plenos, conflituosos, duvidosos, fomentados por desgostos e alegrias. No entanto, era o lugar onde eu pertencia, um sítio e um momento que não esperava sair e que, por necessidades que ultrapassam todas as vontades, recordações e carinhos, num acto desumano de despejo, eu e a minha família fomos obrigados a deixar a nossa casa.
Não era, contudo, o primeiro momento em que o acto de mudar de casa acontecia na minha vida. Por necessidades de crescimento familiar e outras ligadas a nível económico, o acto de mudar de habitação era algo que já se encontrava e se encontra presente no caminho percorrido pela minha família. São cinco os lugares de habitação que são possíveis ser indicados, e é sempre de maneira afectuosa que são tratados, sendo identificados e diferenciados por mim e pela minha família pelas cores da sua construção – casa verde; casa cor-de-rosa; casa bege; casa marron; casa branca. Apresentando-os de maneira cronológica, cada casa tem um peso diferente no seio familiar consoante as vivências e as fases de cada indivíduo. Cada casa parece representar as diferentes épocas e vivências que se ligam inteiramente às necessidades emocionais, sociais e económicas do agregado em causa.
Importante será sublinhar que todas estas habitações são localizadas num mesmo espaço nos subúrbios do Porto – Gondomar. Os caminhos à volta de cada casa cruzam-se e parecem estabelecer relações afectivas que entrelaçam o peso, as recordações e os sentimentos diferentes que cada uma destas moradias apresenta.
Como eu acredito na palavra “casa” como mais verdadeira e mais sincera que “lar”. O sentimento de conforto, bem-estar e pertença a algum lugar está inteiramente ligado, pelo menos na língua portuguesa, a “casa” e não a “lar”. Reivindicando isto acredito que, não só todo este conjunto de habitações a que já pertenci (pertenço) e já habitei, são a minha casa, como também todo o lugar e caminhos que os envolve e cria em mim a ligação que tenho a este lugar.
Quando Eu Chego Em Casa Nada Me Consola
Dimensões: Dimensões adaptadas à galeria da Cozinha
Materiais: Móveis de Madeira
Sinopse:
O momento de regresso a casa normalmente está filiado a uma sensação de alívio, conforto, pertença, comodidade e bem-estar. Diversas vezes a vontade de ir para casa surge em momentos de desconforto, agonia, cansaço, tristeza, há uma causa que leva o indivíduo a querer regressar a casa. Aqui, a palavra casa poder-se-á fragmentar em diferentes aspectos: casa como habitação; casa como lugar onde se habita; casa como rua; casa como corpo; casa como país; casa como um caminho percorrido; casa como outro aspecto qualquer que poderá estar ligada à ideia de segurança e bem-estar. Contudo, o momento de regresso a casa de que falo é exactamente aquele em que o indivíduo abre a porta da moradia e entra dentro de um espaço interior.
Neste momento o sentido da casa poderá ganhar um valor deturpado no sentido de conforto. No meu caso em particular, por várias vezes, toda a sensação de “estar em casa” do trajecto percorrido entre o caminho da minha paragem de autocarro até à minha habitação é anulado a partir do momento que entro dentro desta.
Numa linha de pensamento que convive com o que até então já tinha trabalhado, procurando sempre detectar uma extensão da casa para o exterior, decidi trabalhar então esse interior, em particular da minha própria casa. Por ser uma habitação bastante pequena onde acumula uma série de móveis e objectos que provém das mudanças das casas anteriores, cria-se na casa um ambiente caótico e confuso. Esse espaço de habitação físico por vezes é o reflexo de uma atmosfera familiar que se gere à volta de problemas, discussões ou conflitos pessoais. Há um verso de uma música do Caetano Veloso que é activada várias vezes no momento em que entro nesse espaço interior – “quando eu chego em casa nada me consola (...)”
O caos corpóreo dos objectos torna-se assim a linguagem formal da instalação apresentando-se como uma imagem dessas amálgamas de emoções que pendem entre o conforto de estar em casa e a inquietação de chegar a esta.
Materiais: Móveis de Madeira
Sinopse:
O momento de regresso a casa normalmente está filiado a uma sensação de alívio, conforto, pertença, comodidade e bem-estar. Diversas vezes a vontade de ir para casa surge em momentos de desconforto, agonia, cansaço, tristeza, há uma causa que leva o indivíduo a querer regressar a casa. Aqui, a palavra casa poder-se-á fragmentar em diferentes aspectos: casa como habitação; casa como lugar onde se habita; casa como rua; casa como corpo; casa como país; casa como um caminho percorrido; casa como outro aspecto qualquer que poderá estar ligada à ideia de segurança e bem-estar. Contudo, o momento de regresso a casa de que falo é exactamente aquele em que o indivíduo abre a porta da moradia e entra dentro de um espaço interior.
Neste momento o sentido da casa poderá ganhar um valor deturpado no sentido de conforto. No meu caso em particular, por várias vezes, toda a sensação de “estar em casa” do trajecto percorrido entre o caminho da minha paragem de autocarro até à minha habitação é anulado a partir do momento que entro dentro desta.
Numa linha de pensamento que convive com o que até então já tinha trabalhado, procurando sempre detectar uma extensão da casa para o exterior, decidi trabalhar então esse interior, em particular da minha própria casa. Por ser uma habitação bastante pequena onde acumula uma série de móveis e objectos que provém das mudanças das casas anteriores, cria-se na casa um ambiente caótico e confuso. Esse espaço de habitação físico por vezes é o reflexo de uma atmosfera familiar que se gere à volta de problemas, discussões ou conflitos pessoais. Há um verso de uma música do Caetano Veloso que é activada várias vezes no momento em que entro nesse espaço interior – “quando eu chego em casa nada me consola (...)”
O caos corpóreo dos objectos torna-se assim a linguagem formal da instalação apresentando-se como uma imagem dessas amálgamas de emoções que pendem entre o conforto de estar em casa e a inquietação de chegar a esta.
A casa não existe sem antes ser vivida
Miguel Teodoro e Letícia Costelha
Dimensões: Dimensões adaptadas ao espaço dos armazéns de Santa Clara
Materiais: Estrutura em madeira de pinho, projecção multimédia
Sinopse:
“A casa não existe sem antes ser vivida” parte de uma análise consciente do movimento actual da cidade, observando espaços que são parte da identidade do seu povo e de modos de habitar específicos que são agora desvirtuados por uma idealização urbana.
É através de uma construcção que remete para uma arquitectura social desmultiplicável reminiscente da configuração das ilhas do Porto com as suas constantes readaptações, que se cria esta intervenção poética, refletindo sobre questões de habitação e consequentes vivências intímas da utilização do espaço.
Espaços expectantes condensam em si tanto um movimento temporal de simbiose com o indivíduo como também as marcas resultantes reconfiguram o espaço através da materialização de vestígios dessas mesmas vivências, uma presença ausente.
A criação de uma atmosfera do íntimo, com a consciência da presença espacial e contextual no espaço urbano, cria um cenário de possíveis construções narrativas e discursivas entre a imagem exterior e interior do edificado do bairro.
Dimensões: Dimensões adaptadas ao espaço dos armazéns de Santa Clara
Materiais: Estrutura em madeira de pinho, projecção multimédia
Sinopse:
“A casa não existe sem antes ser vivida” parte de uma análise consciente do movimento actual da cidade, observando espaços que são parte da identidade do seu povo e de modos de habitar específicos que são agora desvirtuados por uma idealização urbana.
É através de uma construcção que remete para uma arquitectura social desmultiplicável reminiscente da configuração das ilhas do Porto com as suas constantes readaptações, que se cria esta intervenção poética, refletindo sobre questões de habitação e consequentes vivências intímas da utilização do espaço.
Espaços expectantes condensam em si tanto um movimento temporal de simbiose com o indivíduo como também as marcas resultantes reconfiguram o espaço através da materialização de vestígios dessas mesmas vivências, uma presença ausente.
A criação de uma atmosfera do íntimo, com a consciência da presença espacial e contextual no espaço urbano, cria um cenário de possíveis construções narrativas e discursivas entre a imagem exterior e interior do edificado do bairro.